sexta-feira, 17 de setembro de 2010

hidrófila


no deserto dos gestos
secos
arrulhos de flor em cor
ação vermelha seiva
nas veias de vidas
pulsam olvidos em
ecos

2 comentários:

lula eurico disse...

Um poemeto pode ser um pequenino bioma verbal, com luz e água suficientes para que germine uma flor.
Aqui a flor germinou e a vida pulsa, a flor-do-instante, com a seiva e os ecos da e/terna e in/olvidável poesia.


Muita paz.
Bom dia.

E um abraço fra/terno.

Daniel Hiver disse...

Que bem faz saber que mesmo nos momentos difíceis há ecos se multiplicando pelas paisagens a indicar que existem novas possibilidades. Flores bonitas que podem aparecer nos momentos mais doídos.... mesmo entre espinhos.