sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Haicai de Primavera


Primavera entre os dedos
As flores velam as dores
Adornam os medos

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

meu mundo e nada mais


pequeno mundo estranho
nas entranhas do entrave

terça-feira, 5 de julho de 2011

e o vento...


marcas do indelével
leve como pluma
que leva o peso de uma dor
no infinito voo
de um vento inventado

terça-feira, 24 de maio de 2011

es(t)ava


aprendi a desinsistir
pulei da janela
do labirinto voei
rompendo os fios de (lã)Minas
estou de asas
abertas novas posses
bilidades de conhecimento

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Antítese do Mar


Eu sou o mar
que recebe rios revoltos
e águas serenas.

Eu sou o mar
por onde navegam navios de guerra
e de paz.

Eu sou o mar
que abriga tubarões famintos
e golfinhos.

Eu sou o mar
de onde emergem ilhas
com tesouros escondidos
e mapas perdidos.

domingo, 27 de março de 2011

AVA, o monstro do século XXI


Por um fio me apeguei a um (in)certo caminho em busca de conhecimentos, porém a caminhada se mostrou severa. Quis desistir, mas desconheço esse verbo. Na pragmática insistência, me envolvo novamente com um banco de escola, que mais parece um banco dos réus. Mas qual é o meu crime? Querer alcançar saberes nem sempre saborosos! E o castigo? Mergulhar em mundos de livros técnicos e teclas! Em ambientes virtuais vou traçando e trançando o meu caminho, como Ariadne, atraída ao labirinto da aprendizagem. Os primeiros passos foram dados. Agora só me resta vencer o AVAtauro.

terça-feira, 1 de março de 2011

Quasar


soul luz
dust ante a galáxia
muda e fria
no espaço
entre o brilho e o desejo
a boca e o beijo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Circo nlóquio


Sinto um mundo de impossibilidades. Como se possível fosse! Sentir doi, e doendo estou. Releio as cartas, mergulho em letras. Transformo o amanhã. O ontem ainda virá. O hoje é impossível. Mas, é agora, e, isso basta. Que bosta!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ostra cismo


pó eira
sem beira
no centro do claustro
fobia de sismos
cismo
no cimo de uma dor
nasce a pedra mais bela
e dura