sábado, 8 de dezembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Indefinitivamente
O sol no rosto dele e as palavras espremidas no meio da lotação não exprimem a verdade de cada um. O movimento do coletivo destoa do estático momento em que ambos mergulham no desconhecido infinito que salta dos olhos. Não há sentimentos, não há prazer, não há dor. Apenas o inexplicável aplicável ao tempo que corre lá fora e para dentro do movimento. Então ela se aquece no sol que flutua naqueles olhos. Dois sóis! Mas ela é dada à lua, o que a torna distante enquanto próximos. A noite e o dia ocupam o mesmo espaço.
sábado, 7 de abril de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Ressurreição
Estava de namoro com o abismo quieto e manso que me cala, mas não me extingue.
Na reclusão consigo renascer. Se ser ou não ser é a questão, resser é necessário para o nascimento de velhas palavras.
O abismo não me extingue... jamais! Apenas me exime, porque eu quero. E, só porque eu quero, ressou! É tempo de novas palavras velhas.
Namoro suspenso.
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