sábado, 6 de dezembro de 2008

Fogo gráfico


Feito fagulhas
em folha seca infunde-se
o ígneo saber
infringe a etérea arte
fende a forma fixa
incessante mente
busca o vento o fogo
faz-se vida a grafia
da face ao corpo.

6 comentários:

CL disse...

Ao tropeçar-me por cá, olhei para cima e vi somente teus olhos e perdi o ar...rsrsrs

ótimo poema e bom conhecer seu espaço, passerei aqui sempre,

Café?

Dauri Batisti disse...

O saber nos moldando, nos talhando, nos infringindo na carne a dor de saber. O saber, fogo ardente, desejado, revelando-nos segredos, muitas vezes díficeis de suportar. O sabendo, fazendo arte na nossa vida, escrevendo em nossas passadas o texto que é nosso destino ler.
Gostoso poema.
Um beijo.

Josely Bittencourt disse...

e a gente ainda põe a mão no fogo...

poema e ilustração gostei muito!

e lá no bloguito é um trecho de um conto de Borges, recomendo, vc adorar. Mas leia no original "Las ruinas circulares" do livro Ficciones.

Flor, besitos!

Luiz Caio disse...

Oi Carla!
Muito lindo este poema... Amei!

TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!
BEIJOS.

Nanda Nascimento disse...

=)

Muito bom!!

Beijos e flores!

Luiz Caio disse...

Oi Carla! Como vai?

PASSEI PARA LHE DESEJAR UM LINDO DIA!

BEIJOS.