sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sobre vida


o sol caminha a pas

sos lentos de mãos

dadas com o tem

po de ser

tão quente a ter

ra seca mor

re parte o chão es

coa o sangue a seiva a vi

da evade sobre

vive a Forte Flor.

7 comentários:

διδαχη disse...

Jogos sonoros. Lugares indeterminados para o leitor. Imagem recorrente. Há algo aí. Basta investigar mais. Sempre há que investigar mais.

Josely Bittencourt disse...

Ei Flor, gostei muito. Me fez lembrar um poema de Murilo Mendes para Graciliano Ramos, "Murilograma a Graciliano Ramos", quando puder dá uma olhada, fez um diálogo legal.

Jacinta Dantas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jacinta Dantas disse...

Menina, flor. Que lindo. Gosto do movimento das letras e do som que elas emitem. Faz-me lembrar regiões do nordeste e seu povo no Sol, no Tempo, na Terra seca...
Beijo

Dauri Batisti disse...

Sobrevive a flor, sobrevivemos nós. Tomara que a natureza deste mundo se recupere e nos ensine a preservar. Enquanto outros não querem cuidar da flor, da mãe-terra-gaia, resistiremos nós e cuidaremos dela no que for possível.

Ilaine disse...

As palavras cortadas ilustram a poesia - parece a terra seca da fotografia - o chão partido. Tempo quente,terra seca- Há de sobreviver a flor.

Beijo

Luiz Caio disse...

Oi Opuntia! Boa tarde!
As flores são sempre lindas... Mas nem sempre são frágeis!

TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!