sábado, 15 de maio de 2010
O Circo
A vida segue seu curso, como o rio que nunca é o mesmo rio. Rio da vida. Circo sem lona! Neste circo sou palhaço, ilusionista, sou a ilusão, sou artista. Entre malabarismos e contorcionismos, muitos coelhos saem da cartola. Os ismos provocam os sismos, e então eu cismo, bambo, na corda. Mas, quando a queda é inevitável, da rede não passo. Sofro com o impacto. Porém, este me impulsiona de volta ao topo. Agarro firme o fio e reaprendo o equilíbrio. De cima, vejo os olhares perplexos e os aplausos inacreditados. Às vaias não dou ouvidos. Meu salário é o sorriso das crianças. O espetáculo nunca é o mesmo espetáculo, como o rio que nunca é o mesmo. Rio da vida!
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8 comentários:
A vida, os acontecimentos nos fazendo pensar, e, quem sabe, pensar com poesia.... será melhor.
Um beijo.
É, e assim seguimos em novo amanhã.
Equilibrar-se e versar com beleza.
abraços e boa semana
E somos equilibristas no viver, passando, viajando, hospedando em nós o que é Vida no presente. E presente é sempre uma nova vida no ser que se renova...equilibrando.
Bjs
Augusto do leitor!
A vida é realmente um circo. Precisamos estar sempre aptos para malabarismos... e manter o equilíbrio é uma arte. Lindo texto,Carla!
Beijo
haráclito corre nas veias de sua palavra, com seu tudo muda, devir, abraçando o movimento das formas, das cores, dança de ventos, no sorriso-criança, alegria nas prova dos nove de insistir, persistir e nunca desistir.
belo texto,
saudações
b
luis de la mancha
É amigo o espetáculo não pode parar! valeu!
A vida é um circo e nós somos multiartistas, e somos plateia também do grande circo da vida.
bjs
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