O sol no rosto dele e as palavras espremidas no meio da lotação não exprimem a verdade de cada um. O movimento do coletivo destoa do estático momento em que ambos mergulham no desconhecido infinito que salta dos olhos. Não há sentimentos, não há prazer, não há dor. Apenas o inexplicável aplicável ao tempo que corre lá fora e para dentro do movimento. Então ela se aquece no sol que flutua naqueles olhos. Dois sóis! Mas ela é dada à lua, o que a torna distante enquanto próximos. A noite e o dia ocupam o mesmo espaço.
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