segunda-feira, 22 de junho de 2009

clariceanos...


"Porque há o direito ao grito. Então eu grito."

"Onde aprender a odiar para não morrer de amor?"

"Dá-me tua mão desconhecida porque a vida está me doendo e eu não sei como falar."

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensei que somando as compreensões eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."

"Juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar."

"Há um silêncio dentro de mim e esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras."


Clarice Lispector

5 comentários:

Jacinta Dantas disse...

Gosto de expressar sentimentos através da palavra de clarice. Hoje, postei um parágrafo do conto Amor. Ela sempre me fascina. Agora venho aqui e a encontro em você.
Que bom!
Um abraço

Luiz Caio disse...

Oi Carla! Bom dia!

Minha querida flor!... Não sei se valeria a pena aprender a odiar para não morrer de amor... Então seria melhor morrer de ódio?
Mas a mão desconhecida eu tenho, e lhe ofereço, aliáz, já está estendida... Se precisar pode segurar o quanto quizer!

TENHA UM LINDO DIA!

BEIJOS.

Carla disse...

Jacinta, "Amor" é um dos mais instigantes e intrigantes contos de Clarice, talvez o mais. Gosto especialmente desse.

Luiz Caio, não vale a pena morrer de amor e nem de ódio. No entanto, o uso, por Clarice, desses sentimentos tão antitéticos nos leva ao mais profundo da alma humana. Levar uns choques de vez em quando é bom para nos fazer refletir.
Obrigada pela mão. Segurarei quando precisar.

Bjos, queridos!

Ilaine disse...

Que maravilhoso "clariceanos". As palavras dela são imensas e nunca acabamos de lê-las e entendê-las por inteiro. Ela é infinita em nossa vidas.

Felicidade voltar aqui!
Beijo

Carla disse...

lindas estas palavras em silêncio...
beijo