"Porque há o direito ao grito. Então eu grito."
"Onde aprender a odiar para não morrer de amor?"
"Dá-me tua mão desconhecida porque a vida está me doendo e eu não sei como falar."
"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensei que somando as compreensões eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."
"Juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar."
"Há um silêncio dentro de mim e esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras."
Clarice Lispector
5 comentários:
Gosto de expressar sentimentos através da palavra de clarice. Hoje, postei um parágrafo do conto Amor. Ela sempre me fascina. Agora venho aqui e a encontro em você.
Que bom!
Um abraço
Oi Carla! Bom dia!
Minha querida flor!... Não sei se valeria a pena aprender a odiar para não morrer de amor... Então seria melhor morrer de ódio?
Mas a mão desconhecida eu tenho, e lhe ofereço, aliáz, já está estendida... Se precisar pode segurar o quanto quizer!
TENHA UM LINDO DIA!
BEIJOS.
Jacinta, "Amor" é um dos mais instigantes e intrigantes contos de Clarice, talvez o mais. Gosto especialmente desse.
Luiz Caio, não vale a pena morrer de amor e nem de ódio. No entanto, o uso, por Clarice, desses sentimentos tão antitéticos nos leva ao mais profundo da alma humana. Levar uns choques de vez em quando é bom para nos fazer refletir.
Obrigada pela mão. Segurarei quando precisar.
Bjos, queridos!
Que maravilhoso "clariceanos". As palavras dela são imensas e nunca acabamos de lê-las e entendê-las por inteiro. Ela é infinita em nossa vidas.
Felicidade voltar aqui!
Beijo
lindas estas palavras em silêncio...
beijo
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