
Minhas palavras procuram embeber-se do vinho tinto acre seco das letras difusas. Mas, na garganta, o gosto de sangue de um grito abafado, silenciado pela incompreensão, faz as palavras bêbadas caírem tontas no chão de emoções confusas.
O chão é o limite. Como do chão não passam, minhas palavras, ainda zonzas, erguem-se depois da ressaca.